Em 2005, a Coca-Cola decidiu fazer um teste no Brasil (reaplicando algo que tinha sido bem sucedido na Grécia, dois anos antes) e mudou o nome da Sprite Diet pra Sprite Zero. Em alguns meses, a participação de Sprite Zero dentro do segmento de refrigerantes de baixa caloria saltou de 2,6% para 4,7%. Em 2006, decidiu expandir esse conceito ao guaraná Kuat e o recém-lançado Kuat Zero passou de 14% para 19% de participação no segmento de guaranás de baixa caloria. Esses casos de sucesso incentivaram a Coca a arriscar em uma inovação em seu carro-chefe e, em 2007, fizeram um teste de mercado da Coca Zero no Sul do país. Todos conhecemos o resto desta história de sucesso.
Enquanto isso… a concorrência obviamente se incomodou. A Pepsi está tentando evitar copiar a Coca a todo custo (lançou a “Pepsi 3″ e, no EUA, renomeou a Diet pra “Max”… aqui no Brasil continua com a versão “Light”), mas acho que será apenas uma questão de tempo… principalmente depois de ver que até o Guaraná Antarctica lançou a versão Zero (!).
O que há de errado nisso? Nada… escolher entre ter que seguir um concorrente e ser passado pra trás é fácil… vamos copiar!
Mas… já repararam que o conceito de “Zero” explodiu? De repente é possível achar iogurte, sorvete, biscoito, bolo, suco, chocolate, leite de soja, pudim, requeijão, gelatina e até molho de tomate ZERO!!! O que houve??? Cada um usa o zero pra uma coisa (tem zero açúcar, zero adição de açúcar, zero gordura, zero colesterol, zero calorias etc), mas todo mundo coloca a palavra com destaque na embalagem (em alguns casos o “Zero” é maior que a marca do produto!).
Está aí um belo exemplo. Uma companhia líder de mercado conseguiu criar um conceito inovador e, com disciplina, revolucionou o mercado.
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